quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Candidatos que mandaram mensagens eletrônicas durante Enem serão eliminados, diz MEC
O MEC (Ministério da Educação) eliminou do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 três candidatos que enviaram mensagens eletrônicas durante a prova. Segundo a assessoria do ministério, os casos ocorreram em Pernambuco, Minas Gerais e Tocantins.
De acordo com o edital do Enem, durante o exame era proibido o uso de "qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os(as) participantes". Também não era permitido o uso de "lápis, borracha, apontador, lapiseira, grafite, livros, manuais, impressos, anotações, máquinas calculadoras e agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, pagers, bip, walkman, gravador, mp3 ou similar, relógio, ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens".
Em Minas, um candidato que fazia a prova no campus da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte, foi preso pela Polícia Militar no domingo (7), ao ser flagrado por fiscais fotografando a prova com um aparelho celular. Segundo informações extraoficiais, ele estaria repassando as fotos a um celular de fora do local de provas. Em seguida, recebia as questões resolvidas no seu aparelho.
Em Pernambuco, um candidato, que é repórter do "Sistema Jornal do Commercio de Comunicação", de Recife, enviou mensagem pelo celular durante ida ao banheiro, no segundo dia de provas (7/11). Ele vazou o tema da redação, "Trabalho na construção da dignidade humana".
No Tocantins, uma estudante teria enviado mensagem pelo Twitter na sala de prova, antes do início do exame. Segundo o MEC, ela foi impedida de fazer o Enem assim que foi descoberta a infração.
O exame foi suspenso pela Justiça na segunda-feira (8) em todo o país, devido aos problemas ocorridos no caderno de respostas do primeiro dia de prova e os erros de impressão da prova amarela. Segundo a decisão, a disponibilização de correção especial e aplicação de nova prova para os prejudicados "não resolvem o problema".
O ministério afirma que deve recorrer da decisão por meio da AGU (Advocacia Geral da União) até a próxima segunda-feira (15).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário