O exame foi realizado por cerca de 3,4 milhões de pessoas no fim de semana.
Um mesmo aluno pode ter se queixado tanto à Defensoria Pública quanto à UNE/Ubes. O número é mais alto que os 2.000 estudantes que o Ministério da Educação aponta como prejudicados.
A Defensoria Pública e a UNE/Ubes analisarão as reclamações dos estudantes e, depois disso, decidirão que medidas serão tomadas.
A Defensoria poderá levar à Justiça ação pedindo o cancelamento do Enem e a realização de nova prova. Na segunda-feira (8), uma liminar (decisão provisória) da Justiça Federal no Ceará ordenou a suspensão do exame.
O MEC diz que foram entregues 21 mil cadernos com erros de impressão, mas só 2.000 não foram trocados. Só esses estudantes, afirma, precisam refazer o exame.
Nas queixas enviadas à UNE/Ubes, os alunos apontaram outros problemas, como folhas de respostas com o gabarito de ciências da natureza incorretamente grafado como ciências humanas.
Também se queixaram do clima de insegurança durante a prova pelo fato de os fiscais não terem dado esclarecimentos precisos sobre os cadernos amarelos e o gabarito trocado.
A UNE se diz contra a anulação total do Enem. "Isso prejudica os milhões de estudantes que fizeram a prova em condições adequadas", diz o presidente da entidade, Augusto Chagas.
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