segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Conselho de Educação quer fim de reprovação até o 3º ano

Em novas diretrizes curriculares para ensino fundamental de nove anos, órgão determina alfabetização plena até 8 anos de idade

 

As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Uma das determinações do órgão é que todos alunos devem ser plenamente alfabetizados até os 8 anos de idade. O CNE ainda “recomenda fortemente” que as escolas não reprovem os alunos até o 3° ano dessa etapa.
O parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e deve ser publicado na próxima terça-feira no Diário Oficial da União. “Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os 8 anos de idade. Não é uma concepção simplista de que defendemos a aprovação automática”, explica o conselheiro César Callegari, relator do processo.
O parecer recomenda que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem. Durante esse período, a escola deve acompanhar o desempenho de cada aluno para garantir que ele seja alfabetizado na idade correta. O texto ressalta também que cada criança tem um ritmo diferente nesse processo, que, por isso, deve ser contínuo.
"Assim como há crianças que depois de alguns meses estão alfabetizadas, outras requerem de dois a três anos para consolidar suas aprendizagens básicas, o que tem a ver, muito frequentemente, com seu convívio em ambientes em que os usos sociais da leitura e escrita são intensos ou escassos, assim como com o próprio envolvimento da criança com esses usos sociais na família e em outros locais fora da escola", diz o documento
“A descontinuidade e a retenção de alunos têm significado um grande mal para o país. Sobretudo para crianças nessa fase, não tem cabimento nenhum atribuir à criança a insuficiência da aprendizagem quando a responsabilidade é da escola”, defende o conselheiro César Callegari.
Disciplina
O parecer determina quais são as disciplinas básicas do ensino fundamental, atualizando o currículo após a criação de leis que tornaram obrigatório, por exemplo, o ensino da música. O próximo passo do conselho, segundo Callegari, será determinar “expectativas de aprendizagem” para cada fase, ou seja, o que cada criança brasileira tem o direito de aprender em cada série ou bloco. O Ministério da Educação (MEC) está trabalhando nisso junto com estados, municípios e pesquisadores.
“Isso tem a ver com a subjetividade do direito, as crianças têm direito não só à educação, mas à aprendizagem. Nós temos que dizer com clareza quais são essas expectativas para que todos se comprometam com a sua realização”, afirma.
O conselheiro acredita que essa definição irá orientar a organização dos currículos, que, na opinião dele, hoje se pautam por avaliações como a Prova Brasil e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “É uma inversão completa. São os currículos que devem orientar as avaliações e não o contrário. Queremos que as escolas e sistemas de ensino construam seus currículos, mas a partir dessas expectativas. Isso é particularmente importante neste momento em que vivemos uma fragilidade na formação inicial dos professores”, avalia.

MEC admite que pode ter chamado quem não tinha direito a novo Enem


O MEC (Ministério da Educação) admitiu nesta sexta-feira passada (10) que alunos que não têm direito a uma nova prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 podem ter sido chamados indevidamente. O problema pode ter sido causado por preenchimento indevido da ata de sala por parte dos fiscais. O ministério usou o documento para identificar quem poderia refazer o Enem.
Em nota, o órgão afirmou que “os estudantes que, por qualquer motivo, foram convidados e não tiveram problemas com a prova amarela, ou realizaram provas de outra cor, devem simplesmente desconsiderar o convite.” Foram checadas as atas dos 116.626 locais de prova.
Têm direito a uma nova prova os candidatos que receberam provas amarelas defeituosas no primeiro dia de exame, em novembro, e não tiveram os exames substituídos. Esses cadernos vieram com questões repetidas e/ou faltantes.
A nova prova acontece na quarta-feira (15), às 13h (horário de Brasília). De acordo com o MEC, os mais de 9,5 mil alunos que tiverem direito serão notificados até o fim do dia de hoje por e-mail, SMS e telegrama. Entre eles, podem estar candidatos que eventualmente não precisariam ser notificados. A menos de uma semana da prova, não há um número fechado. No dia 8 de novembro, o  site UOL Educação adiantou que o ministério se preparava para até 10 mil provas. A estimativa inicial do MEC, no entanto, não superava 3 mil.
Ninguém é obrigado a fazer o novo exame. Quem não comparecer terá a prova antiga corrigida. Os candidatos que precisarem poderão pegar uma declaração para justificar ausência no trabalho.

Locais

Os Estados que concentraram os erros são Paraná e Santa Catarina –mais de 60% dos alunos convocados são dos dois locais. Neste último, o maior número de ocorrências foi registrado em Chapecó e Concórdia; no Paraná, 95% dos casos ocorreram em Curitiba.
Além deles, o exame será reaplicado em 15 Estados: Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Piauí, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul, Pará. Tocantins, Goiás, São Paulo e Amazonas.
A mesma prova também será aplicada a 17.500 presidiários. Eles farão o segundo dia de exames na quinta-feira (16).

domingo, 12 de dezembro de 2010

Opinião: Nem todo problema de leitura e escrita é dislexia

Alguns quadros de doenças mentais são bem definidos outros não.
Vários aspectos influenciam na aprendizagem. 

Fazer um diagnóstico em psicologia ou psicopedagogia não é algo simples. O modelo da medicina, que após identificar e nomear a doença se administra o tratamento específico, é mais difícil de aplicar nessas áreas.
Como a expectativa ao se procurar um profissional da saúde é saber o que se tem, muitas pessoas entram em um consultório psicológico esperando obter uma resposta precisa. Algumas coisas podemos nomear e encontrar uma descrição na Classificação Internacional de Doenças (CID) ou mais especificamente no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM).
Nem tudo, porém, é possível quantificar ou dar um nome catalogado, que possa explicar o quadro de determinada pessoa e dar um direcionamento exato para seu tratamento.
Alguns quadros são bem definidos, como a depressão, por exemplo. Mesmo assim, para se fechar um diagnóstico em saúde mental pode se levar um tempo, até para o médico psiquiatra. Há muitas variáveis em jogo. Às vezes, numa mesma pessoa, encontram-se vários transtornos envolvidos.
Na área da aprendizagem isso também ocorre. Um dos quadros mais polêmicos é o de dislexia, que é bastante questionado. Toda vez que se procura por esse transtorno na literatura, o que se encontra (havendo concordância) é que ele se refere a um distúrbio da linguagem, envolvendo principalmente a habilidade leitora. Mais especificamente na decodificação de palavras isoladas.
Tanto no DSM como no CID, em suas últimas edições, ele é apenas citado dentro do transtorno de leitura. Há muitos casos de dificuldade de leitura. Até um tempo atrás qualquer problema dessa natureza (ou mesmo de escrita – habilidades que estão sempre de mãos dadas) era diagnosticado como dislexia. Os pais de crianças com dificuldades escolares chegavam para os psicopedagogos com o diagnóstico pronto, muitas vezes dado pelas escolas e reforçado pelos profissionais.
Se por um lado o estabelecimento de um quadro ajuda no tratamento, por outro pode cegar e apenas estigmatizar a pessoa em questão. Nem todo aquele que tem dificuldade na leitura e escrita é disléxico. Esse quadro é bem específico e de difícil diagnóstico.
Isso porque vários são os aspectos que influenciam os problemas de aprendizagem. Sejam eles de ordem física, social, pedagógica, emocional ou intelectual. Um quadro de dislexia, a princípio, descartaria qualquer outro problema que não a dificuldade de ler. Seria uma característica daquela pessoa, fazendo parte de sua constituição. Mesmo assim, alguém com dislexia, depois de anos de dificuldades, poderia vir a ter problemas emocionais, resultando em outras complicações na área pedagógica.
Por isso, dar um nome específico a um problema de lecto-escrita pode atrapalhar tanto o diagnóstico mais amplo, quando não podemos compreender a pessoa que ali se apresenta; quanto o tratamento, ao se enfocar aquilo que pode em verdade ser sintoma de alguma outra dificuldade da pessoa.
O mais adequado é um “diagnóstico” que privilegie fazer um entendimento do indivíduo em seus vários aspectos, considerando também seu ambiente social e escolar, que podem interferir em sua capacidade de aprender a linguagem escrita.
Às vezes, a conclusão que se chega nada mais é que uma inabilidade de lidar com grafofonemas, ou seja, estabelecer uma relação entre sons e letras, como um disléxico.
Em contrapartida, deve se tomar cuidado em não enxergar aquilo que está na frente dos olhos, como considerar uma dificuldade de ler como sintoma de algum conflito mal resolvido daquela pessoa na primeira infância. Ou seja, procurar algo que não existe.
Faz-se necessário ser muito criterioso para não cair nem no lugar comum, quando todo o problema de leitura é dislexia; e nem num enredo mirabolante, criando fantasmas.
Há poucas notícias sobre pessoas disléxicas. É muito provável que muitos casos que se encontram por aí receberam esse nome por terem dificuldades de leitura. Não dá para colocar tudo no mesmo pacote, como ocorre com o déficit de atenção e o transtorno de pânico (todo mundo conhece alguém que tem).
Os profissionais têm que deixar os modismos de lado e olhar para o ser humano real que se apresenta a eles. Daí, sim, eles poderão compreendê-los e ajudá-los de verdade.


sábado, 11 de dezembro de 2010

Temas polêmicos







1.    Salada de Estrangeirismos
Salada tem sua origem na palavra “sal”. Em razão disso, alguns críticos querem rejeitar a expressão “salada de frutas”, pois não haveria sal.
A realidade, porém, é que a palavra “salada”, hoje em dia, significa “mistura”. Assim sendo, nada contra uma gostosa salada de frutas, ou até de vegetais mesmo sem sal.
A salada que incomoda não é a de frutas. Outro dia, num fino restaurante, estava lá no cardápio – ou “menu”, como preferem os mais sofisticados – “espaguete à la bolognese”.
É muita frescura. Sempre condenei o uso desnecessário de estrangeirismos. Se o objetivo é sofisticar o “menu”, pelo menos que se escreva numa língua só: tudo em francês ou em inglês ou em italiano, como queiram. O que me incomoda é a “mistureba”. Se o espaguete já está devidamente aportuguesado, devemos fazer o serviço completo: “espaguete à bolonhesa”.
É importante lembrar que várias palavras estrangeiras já foram aportuguesadas e são bem aceitas: lasanha, nhoque, espaguete (do italiano); abajur, detalhe, chofer (do francês); futebol, blecaute, estressado (do inglês) ; chope, chucrute (do alemão)…
Isso não significa que temos de aportuguesar todos os estrangeirismos. Existem aqueles que já estão consagrados e permanecem entre nós na sua forma original: show, marketing, dumping, software, réveillon, pizza…
O que não dá para entender é a salada. É o caso da “ene-bi-ei”. Ao se referir à liga americana de basquete (=NBA), alguns jornalistas querem sofisticar a fala e acabam misturando as bolas: “ene” é português e “bi-ei” é inglês. Ou pronuncia tudo em inglês, se souber, ou por que não simplificar: “ene-be-a”, assim como “de-ene-a” (DNA), “efe-be-i” (FBI), “eme-be-a” (MBA)…
Pior ainda é o “disk-pizza”. Aí a salada é completa: nada contra o italiano. Não me oponho à italianíssima pizza, mas tudo contra o suspeitíssimo “disk”. Deve ser uma tentativa de escrever em inglês o nosso “disque”, do verbo discar. Para quem não sabe, em inglês não existe o verbo “to disk”. Discar em inglês é “to dial”.
É muita salada na pizza de muçarela.
2.    O check list está atachado no e-mail.
A luta contra os estrangeirismos não é de hoje. Houve época em que a invasão dos galicismos (=palavras de origem francesa) nos deixava com os cabelos em pé. Hoje convivemos pacificamente com abajur, chofer, buquê, bufê, filé, balé, chique, maquiagem, toalete e tantas outras.
Quanto às palavras de origem inglesa, temos um problema muito sério. De um lado os puristas que rejeitam tudo. Não vejo como evitar palavras como software, marketing, dumping e outras cuja tradução não é precisa.
No lado oposto, encontramos aqueles que “topam tudo”. Bobeou, lá vem o inglês. Aí é um festival: shopping center, play off, outdoor, happy end, happy hour, approach, braimtorming, paper, release, hot dog…
Difícil é ser moderado.
Todo brasileiro deve, antes de mais nada, defender a língua portuguesa. Precisamos preservá-la. Isso não significa ser purista, mas a tradução do estrangeirismo deve ser a primeira opção. Vejamos alguns exemplos:
1º) Para que startar ou estartar, se podemos simplesmente iniciar, principiar ou começar?
2º) Por que linkar ou lincar? Não é mais fácil conectar, unir ou ligar?
3º) Embora e-mail esteja consagrado, poderíamos insistir no correio eletrônico.
4º) Check list é mania de usar termos ingleses desnecessários. Lista de verificação é perfeita.
5º) Beach soccer é macaquice. Futebol de areia (=5 contra 5) é ótimo. Além do mais, não confunde com futebol de praia (=tradicional 11 contra 11).
Não havendo tradução eficaz, devemos preferir a forma aportuguesada: blecaute é forma já consagrada; por que stress, se todos dizem estressado (serviço completo: estresse – estressado); contêiner é outra forma consagrada. Podemos incluir mais alguns exemplos: fôlder, pôster, hambúrguer, blêizer…
Resta uma pergunta: e se a tradução não for eficaz e se o aportuguesamento não estiver consagrado?
Bem, isso significa que a polêmica não acaba aqui.
3.    PÉGO ou PÊGO?
Ele foi “pégo” em flagrante ou foi “pêgo” em flagrante? É a dúvida de  muita gente boa.
Antes de tudo, é importante lembrar que não são todos os estudiosos da nossa língua que aceitam a forma “pego” para particípio do verbo PEGAR. Segundo a tradição, o verdadeiro particípio de PEGAR é PEGADO.
Eu até aceito que se diga que “ele tinha pegado os documentos que estavam sobre a mesa”, mas dizer que “ele foi pegado em flagrante” é ignorar a realidade linguística do português falado no Brasil.
Assim sendo, o particípio “pego” é uma variante (pego/pegado) tão aceitável quanto aceito (aceitado), salvo (salvado), entregue (entregado), pago (pagado), ganho (ganhado), gasto (gastado)…
Quanto à pronúncia (“pégo” ou “pêgo”), é uma questão regional. No Rio de Janeiro, há uma visível (ou seria audível?) preferência pelo timbre aberto: “Ele foi pego (/é/) em flagrante”. Em São Paulo e em quase todo o sul do país, prefere-se o timbre fechado: “Ele foi pego (/ê/) em flagrante”.
Não é, portanto, uma questão de certo ou errado. São variações de pronúncia totalmente válidas. Não há por que impor uma pronúncia como certa e outra como errada.
Regionalismo é riqueza.

Confraternização

Ocorreu ontem quarta-feira (10) uma festa de confraternização entre os alunos do então 9º do GCP,uma festa que teve á fente o professor Raniery,contou com um som para anmar e desestressar todos,de um ano letivo tão cansativo e desgatante mais bestante gratificante.Houve também nas outras salas,exceto a do 3º.Depois da troca dos presentes começou a diversão.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Inep convida 9.500 estudantes para nova prova do Enem no dia 15

Quem não comparecer terá prova anterior corrigida, segundo instituto.
Paraná e Santa Catarina têm mais de 60% dos prejudicados.

O Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou nesta sexta-feira (10) que convidou 9.500 estudantes para fazer a nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no dia 15 de dezembro, às 13h (horário de Brasília). Inicialmente, o instituto havia identificado 2.817 estudantes prejudicados por problemas de impressão na prova amarela.
O Inep afirmou que ninguém é obrigado a fazer a nova prova. Quem não comparecer terá corrigida a prova anterior. De acordo com o instituto, estudantes que foram convidados e não tiveram problemas com a prova amarela, ou realizaram provas de outra cor, devem simplesmente desconsiderar o convite.
 
Podem fazer a nova prova estudantes prejudicados por erros de impressão no caderno de questões amarelo, da prova de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, aplicada em 6 de novembro, primeiro dia de prova.
O Enem foi aplicado em 6 e 7 de novembro para 3,3 milhões de estudantes.
Segundo o Inep, os estudantes foram identificados a partir dos dados fornecidos pelo consórcio Cespe/Cesgranrio apurados nas atas dos 116.626 locais de prova. Eles recebem até a noite desta sexta-feira o convite por e-mail, sms e telegrama.
Os estudantes podem consultar os locais onde a prova será reaplicada no site do Inep (link para o site do Inep), usando senha e CPF.
Paraná e Santa Catarina têm mais de 60% dos alunos convidados para a nova prova, segundo o instituto. Em Santa Catarina, a prova será reaplicada em 42 municípios. A maior ocorrência de problemas aconteceu em Chapecó (SC) e Concórdia (SC). No Paraná, 95% dos casos ocorreram em Curitiba. Outros cinco municípios do Paraná terão aplicação da prova, de acordo com o Inep.
A nova prova será reaplicada em 17 estados: Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Piauí, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul, Pará. Tocantins, Goiás, São Paulo e Amazonas.
Os estudantes que solicitarem terão à disposição uma declaração de comparecimento para justificar a ausência ao trabalho, segundo o Inep.

Decisão do Interclasse

Hoje quarta-feira foi a decisão do INTERCLASSE DO GCP, uma partida extremamente disputada e truculenta pode-se dizer.Um placar de 10 X 8 o 3º ganhou com muita raça e persistência, um título tão desejado por esse time.A partida foi um jogo psicológico literalmente,teve muitas faltas e alguns cartões amarelos, e dois cartões vermelhos para o time vencendor.

2º X 3º






































TUDO SOBRE A FINAL DO INTERCLASSE 2010

É hoje o grande dia, o dia D, para os desportistas do Ginásio Comercial de Patu, acontecerá nessa instituição o jogo que decidirá o grande vencedor do INTERCLASSE 2010 DO GCP, as duas classes que estão na disputa estão eufóricos, porquê existe uma grande rivalidade entre elasd desde 2008 quando o 2º agora ganhou seu primeiro título deste campeonato e mais uma vez em 2009 conseguiu repetir o feito.E agora vamos esperar.Estão todos convidados para fazer parte da nossa arquibancada ás 17:00 hs, e escolher por quem você irá torcer.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Opinião: Para crianças, o melhor das férias é a diversão com os pais


Escolha do destino deve levar em conta a opinião dos filhos.
Uma viagem não é boa ou ruim porque se gastou muito.


Dia desses, a mãe de duas garotinhas, de três e seis anos, contava entusiasmada a viagem que havia feito para os parques da Disney com as pequenas e seu marido. A alegria deles com as histórias vividas deixava evidente não só o quanto aproveitaram o momento em família, mas o quanto se divertiram e se encantaram com as coisas que viram.
A menor do grupo, com a maneira peculiar de ver as coisas, típico de sua idade, maravilhou-se com tudo. A alegria das filhas foi bastante gratificante para essa mãe, que relatou que algumas pessoas a alertaram que, para a menor, não faria sentido a viagem – ela pouco ou nada recordaria das experiências vividas.
É bem provável que isso aconteça. Ao tentarmos recordar algo que aconteceu quando tínhamos tão pouca idade, teremos dificuldade. Talvez alguns flashs surjam, mas não uma imagem nítida das coisas que ocorreram.
Será que isso invalida a viagem feita por essa família com a menina menor? Tudo vai depender do interesse e do objetivo de uma viagem. Algo que deve estar movimentando muitas famílias nessa época do ano com a chegada das férias escolares.
A família que foi à Disney esperava uma viagem em que crianças e adultos se divertissem – e juntos. Foi isso o que aconteceu. O interesse não era o conhecimento e aprendizado de outra cultura. O destino foi bem escolhido.
Uma viagem feita com crianças deve levar em conta alguns fatores, como o destino. Levar uma criança para a praia, hotel fazenda ou à Disney vai de encontro aos interesses dela. Pensar que vão achar graça em fazer um roteiro gastronômico, cultural ou excursões sem tempo para a brincadeira e diversão, é procurar dor de cabeça.
Passeios assim devem ser feitos só pelos adultos. Num momento em que as crianças não precisam tanto deles, em que aguentam ficar na ausência dos pais, com pessoas de confiança, sem muito sofrimento.
Muitos desejam que seus filhos conheçam isso ou aquilo. Só que se esquecem de perguntar às crianças que tipo de viagem realmente gostariam de fazer durante as férias. Em todas, os menores aprenderão coisas, mesmo que fiquem alguns dias numa casa de veraneio. O tempo de conhecerem e se interessarem por determinados lugares virá com o crescimento e amadurecimento.

Aqui sim vale a pena considerar a importância da memória, da lembrança. É claro que isso depende das condições financeiras da família – se ela tem possibilidade de ir sempre à Europa, por que não? Porém, se for um investimento muito grande, ocasião que terá que aproveitar todo o tempo disponível, o melhor é esperar os filhos crescerem para poderem apreciar e aproveitar uma viagem dessas.Assim, viajar para o velho mundo não é opção tão interessante para quem tem filho pequeno. O investimento financeiro alto que irão fazer numa viagem dessas não compensa. Além de que, ela poderá ficar entediada pelo tipo de programação, com o risco de todos ficarem com os ânimos alterados.
Praia
Sobre o aspecto financeiro, ele deve ser sempre levado em conta. Uma viagem não é boa ou ruim porque se gastou muito. E sim por ter sido gostosa e prazerosa. O que envolve os pais estarem bem.
Por isso, ela também deve agradar os adultos. Não dá para se divertir com os filhos numa praia detestando sol e areia. E mais: eles devem ter a clareza de que estarão com os filhos vinte e quatro horas (a não ser que os delegue nas férias para uma babá) – muitos cochilos e aperitivos vão ter que ser adiados para outra ocasião.
As crianças nem sempre dormem quando os outros querem. Principalmente em viagem. Elas estão muito excitadas. E como também precisam descansar (às vezes desmaiam de sono em passeio), não se deve extrapolar com as atividades noturnas.
Mais que um lugar maravilhoso ou muito dinheiro no bolso, o que as crianças querem é se divertir com seus pais. Para isso, não é preciso ir muito longe. Para aqueles com pouco dinheiro, diversão na cidade em que vivem, com alguns mergulhos numa piscina, pode ser a solução. Para os mais abastados, há muitas opções.
O mais importante é todos estarem bem e se divertindo juntos. Essa é a melhor lembrança que pode ficar. E é para sempre.

Interclasse

O campeonato do GCP contou nesta quarta-feira com a ilustre presença do TETRACAMPEÃO de interclasses Glauco Batista,ele foi prestigiar os nossos garotos mostrar o seu talento aos patuenses.
As partidas de hoje foram decisivas,pois caso o 9º que conta com um elenco de classe ganhasse tería chances de disputar a final com o 3º ano, e caso o 2º ganhasse do 1º tomaria a vaga do 9º.

7º X 8º









9º X 3º



















Interclasse

A Escola Ginásio Comercial de Patu deu início no última terça-feira, dia 07 de dezembro, aos  Jogos Interclasse da Escola, com a participação dos alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.A organização está por conta do professor de educação fisíca Fábio Praxedes com o auxílio de alguns estudantes que são voluntários.A competição conta com 4 equipes que são as respectivas:7º, 8º, 9º, 1º, 2º e 3º.Jogos de 2 tempos cada um com 10 min, o sistema é de mata-mata, onde as 2 equipes que estiverem com mais pontos irão fazer a final.
Os jogos terão continuidade amanhã, dia 10 sexta-feira, será disputada a final entre o 2º X 3º

A tabela de jogos ficaram assim:
                                                      TERÇA-FEIRA                  QUARTA-FEIRA      QUINTA-FEIRA

                                                             9ºX 1º                            9º X 3º                         2º X 3º
                                                             2º X 3º                           1º X 2º

domingo, 5 de dezembro de 2010

Temas polêmicos

 A PRESIDENTE ou PRESIDENTA?

Tanto faz. As duas formas, linguisticamente, são corretas e plenamente aceitáveis.
A forma PRESIDENTA segue a tendência natural de criarmos a forma feminina com o uso da desinência “a”: menino e menina, árbitro e árbitra, brasileiro e brasileira, elefante e elefanta, pintor e pintora, espanhol e espanhola, português e portuguesa.
Na língua portuguesa, temos também a opção da forma comum aos dois gêneros: o artista e a artista, o jornalista e a jornalista, o atleta e a atleta, o jovem e a jovem, o estudante e a estudante, o gerente e a gerente, o tenente e a tenente.
Há palavras que aceitam as duas possibilidades: o chefe e A CHEFE ou o chefe e A CHEFA; o parente e A PARENTE ou o parente e A PARENTA; o presidente e A PRESIDENTE ou o presidente e A PRESIDENTA…
O problema deixa, portanto, de ser uma dúvida simplista de certo ou errado, e passa a ser uma questão de preferência ou de padronização. No Brasil, é fácil constatar a preferência pela forma comum aos dois gêneros: a parente, a chefe e a presidente. É bom lembrar que a acadêmica Nélida Piñon, quando eleita, sempre se apresentou como a primeira PRESIDENTE da Academia Brasileira de Letras. Patrícia Amorim, desde sua eleição, sempre foi tratada como a presidente do Flamengo.
É interessante observar também que formas como CHEFA e PARENTA ganharam no português do Brasil uma carga pejorativa.
É possível, porém, que a nossa Dilma prefira ser chamada de PRESIDENTA seguindo nossa vizinha Cristina, que gosta de chamada na Argentina de LA PRESIDENTA.
Hoje ou amanhã teremos uma resposta definitiva. Espero.

Crianças - O Adulto de Amanhã





Quando não estamos presentes na educação dos nossos filhos, logo estamos em busca de algum culpado para justificar a razão dos seus comportamentos deformados. Mas, infelizmente para os pais, não há como justificar que o resto do mundo seja culpado de alguma coisa. Podem criar desculpas elaboradas, podem ter um motivo para cada coisa, e podem mesmo alegar falta de tempo, pois trabalham fora, precisam manter a casa, etc. Mas, não há como fugir da realidade, e esta é simples, os pais ou tutores são os verdadeiros responsáveis pela conduta de suas crianças, afinal de contas, estas não vieram ao mundo como cães sem dono.  

 Um pouco de atenção vale 
mais que muita preocupação.
Se não conseguem ter tempo para cuidar delas, isso faz parte do problema criado por eles mesmos, e não existem outros culpados. Como podemos exigir do mundo coerência para o modo de pensar e agir dos nossos filhos, se nós mesmos nunca lhes demos isso? Uma criança, criada dentro de um lar atencioso, com pais ou tutores carinhosos, respeitadores, só por obra de um trágico e ilógico destino, poderão ter uma mente deformada ao crescerem.
 As tentações do mundo lá fora, seus vícios e manias, existem primeiro dentro de nossas casas, através de nossas posturas pessoais, do modo como para elas retratamos e descrevemos os nossos ideais, nossas angústias, frustrações e medos. 
 
Disso vai depender o que gostarão de ser no futuro, e a influência lá de fora, servirá apenas de complemento para seus desejos. Sendo criado em um ambiente de atenção, cuidados e compreensão, nada, mais nada, do mundo lá fora, tenderá a influenciá-los de forma negativa. Se ainda assim caírem em tentação, será porque uma correta educação preliminar, nunca tiveram em casa. Não se trata de lhes proporcionamos conforto e plenitude material, mas antes disso, de lhes darmos atenção e respeito, afinal, são nossos filhos.

Educar sem vocação é o 
mesmo que tentar ler com o 
livro fechado.

 Muitas vezes se comenta, como jovens que tem uma boa vida, uma família estruturada e estável, uma boa escolaridade, pais aparentemente justos que lhes suprem todas as necessidades, como jovens assim, se deformam a ponto de cometerem excessos, se entregarem aos vícios ou drogas, ou praticarem delitos graves.
Perguntamos nesse ponto: Como afinal de contas nasce a mente de um jovem; de onde virão as influências que lhe darão o comportamento, a conduta que o caracteriza como indivíduo? Do mundo lá fora, dos amigos; sugestão da sociedade, dos costumes; o que afinal de contas os influenciam a ponto de determinar o que devam ou não ser, devam ou não fazer de suas vidas? 


Elas não poderão gostar das coisas lá de fora, se já não tiverem uma predisposição psicológica para que tais influências surtam efeito sobre as mesmas. Não se trata de atração involuntária, ou necessidade física por uma ou outra coisa do mundo, pois o que existe de concreto, é uma mente, um cérebro a deduzir, a avaliar, tudo aquilo que pode lhe proporcionar alguma vantagem, alguma compensação, ou prazer.

 
Uma criança não se preocupa com a 
personalidade que terá; ela sequer 
sabe o que vem a ser isto.

No cérebro, é lá dentro que estão suas memórias, suas lembranças, tudo aquilo que aprendeu a odiar ou preferir, a rejeitar ou idolatrar. Isso se aprende, se aprende com alguém, seja quem for; isso não é coisa inata, nem uma condição física que não esteja sob o domínio da vontade, como acontece, por exemplo, com uma corrente sanguínea, que flui, sem depender do nosso desejo, credo ou opinião.

A questão que surge então é essa: Como surgem as predisposições, os desejos, as preferências, as antipatias ou empatias que darão lastro a personalidade dos nossos filhos, uma vez que eles não nascem com isso? Será coisa instintiva, como o são a capacidade de sentir fome, frio, etc., ou isso se aprende através da imitação, de um modelo que lhe sirva de exemplo?

Para diferenciar uma coisa instintiva de outra adquirida através do hábito, é simples, basta separar aquilo que é movido pelo desejo, pela vontade, daquilo que não é. Por exemplo, sentir fome, sentir dor, e assim por diante, isso não depende de nossa vontade, ocorre à revelia do nosso querer, logo aí não há a interferência do pensamento, isso é instinto. Se podemos escolher ou comparar, preferir, então é coisa do pensamento, faz parte de nossas memórias apreendidas, acumuladas através de nossa experiência pessoal, e certamente, de alguém isso copiamos, ou aprendemos.

Descobrir que os vícios do mundo são repassados a cada geração para nossos herdeiros, esse deve ser o primeiro passo; aceitar que esse é o modo que serve de modelo às futuras gerações, é compreender a coisa. Feito isso, como educadores, assim como o agricultor que pretende separar os grãos incapazes de germinar dos capazes, devemos avaliar tudo aquilo que não mais nos serve, que não serve de exemplo ao homem, que não mais merece ser imitado, repassado, como até hoje o temos feito, cujo resultado é o mundo onde vivemos.

Não podemos mudar o mundo, que isso fique muito claro, tão óbvio quando o ar que respiramos, mas podemos sim, transformar o indivíduo, aquele que vê esse mesmo mundo, o mesmo que multiplica e perpetua os hábitos que aqui se pratica. Este sim será capaz de alguma ação, individual, capaz de deixar uma herança digna para seus sucessores, sem vícios, e talvez, criar, um lugar mais justo para se viver.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Aula de Quimíca - Fotoquímica

                                                                    O homem necessita da fotossíntese para seu crescimento.

Fotossíntese é a síntese de carboidrato a partir de água e dióxido de carbono (CO2). O que caracteriza uma reação de fotossíntese é a absorção de luz e, é através dela que ocorre a produção de alimentos nos vegetais, sendo assim, ela é indispensável para a vida das plantas, dos animais e até do homem. As folhas das plantas possuem células fotossintetizadoras, que são sensíveis à luz e possuem uma substância denominada clorofila.

A clorofila é o pigmento mais importante no processo fotossintético das plantas, ela capta a radiação luminosa e transforma essa forma de energia em energia química. A energia luminosa utilizada para essa reação é provinda da luz solar e absorvida pela clorofila. A absorção da energia luminosa e sua transformação em energia permitem o crescimento das plantas, seu florescimento e a produção de frutos.

Assim como a energia solar é fundamental para a fotossíntese, esta é importante para o homem porque ao ingerir o alimento proveniente das plantas, parte das substâncias entra na constituição celular e outra parte fornece a energia necessária às atividades como o crescimento, a reprodução, etc.

A Fotoquímica é o processo químico da fotossíntese, ela utiliza a luz do Sol para as reações, por este motivo é que é chamada de “Reação de claro”. Na fotoquímica acontecem dois processos básicos: a fotólise da água e a fotofosforilação.

Fotólise da Água: Neste processo ocorre a transferência dos átomos de hidrogênio para os transportadores de hidrogênio e a liberação do oxigênio para a atmosfera. A descrição dessa reação foi feita por Hill, em 1937. No entanto, esse pesquisador não sabia qual era a substância receptora de hidrogênio, atualmente sabe-se que tal substância é o NADP (nicotinamida-adenina-dinucleotídeo+ácido fosfórico).

Fotofosforilação: Adição de fosfato em presença da luz. A substância que sofre fotofosforilação na fotossíntese é o ADP, formando ATP. É neste processo que as plantas produzem e armazenam energia para a etapa química da fotossíntese.

Sendo assim, a fase fotoquímica da fotossíntese tem como função converter a energia luminosa em energia química. Mas como isso é feito?
Quando a luz incide em uma molécula de clorofila, essa absorve parte da energia luminosa que permite a reação do gás carbônico com água, produzindo carboidratos e liberando oxigênio. Observe a equação:

6 CO2(g) + 6 H20(l) + calor => C6H12O6(aq) + 6 O2(g)

O catalisador dessa reação é a clorofila, ou seja, ela não se desgasta e nem é consumida, apenas ativa a reação. A reação química que ocorre na fotossíntese pode ser esquematizada da seguinte forma:

gás carbônico + água + luz = glicose + oxigênio
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Veja lista de problemas do Enem 2010

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é questionado pela justiça e o Ministério da Educação diz que os problemas são pontuais e podem ser resolvidos com aplicação de nova prova com mesmo grau de dificuldade. Veja quais foram os problemas:
Foto: Ivan Cruz/AE
Histórico de internet mostra que pai de aluno pesquisou tema da redação antes da prova
Redação
Uma professora que aplicou a prova em Remanso, na Bahia, abriu um caderno de questões destinado a cegos duas horas antes do início das provas. Ela viu o tema da redação, Trabalho e Escravidão, e vazou a informação para o marido que fez uma pesquisa na internet para o filho. O estudante também pediu ajuda a professores.
Questão errada
Uma pergunta incluía trecho do livro “1808” de Laurentino Gomes com erro de data (afirmava que a abertura dos portos no Brasil ocorreu em 1810). Segundo o MEC, a confusão não impedia que o candidato chegasse à resposta correta.
Foto: Fabrizia Granatieri
Erros de impressão ocorrerão em lote da prova amarela do primeiro dia
Mensagem por celular
Um repórter do Jornal do Comércio que fez o exame enviou uma mensagem com o tema da redação pelo celular ao ir ao banheiro, meia hora após o início do teste. Candidatos confirmam que era possível colar. e o MEC eliminou três candidatos acusados de escrever no twitter durante a prova.
Impressão
Um lote de 33 mil provas foi impresso com erro de ordenação. Segundo a gráfica, foram distribuídas 21 mil destas para candidatos no sábado. A maioria teria percebido e recebido um caderno substituto, mas calcula-se que 2 mil provas tenham sido preenchidas com erro.
Gabarito invertido
No primeiro dia de prova as primeiras questões eram de Ciências Humanas e as últimas de Ciências da Natureza, mas o gabarito invertia a ordem. Os fiscais pediram para preencher a resposta conforme o número da questão, mas algumas pessoas dizem ter feito o contrário. O MEC disse que fará site para que prejudicados informem como preencheram, mas suspensão do exame pela Justiça adiou medida.
Distância
O local da prova foi agendado por ordem alfabética e em muitos casos ficava bastante longe do endereço do candidato. Alguns atrasados e ausentes culparam a distância que em alguns casos era de até 30 quilômetros.
Foto: GUILHERME LARA CAMPOS/Fotoarena
Apesar da proibição, bancas na entrada da Uni 9 em São Paulo vendem lápis e borracha.
Restrição
O Edital permitiu apenas uso de caneta preta com tubo transparente e houve reclamações de estudantes que consideravam relógio e lápis essencial. O Ministério Público Federal do Espírito Santo pediu liminar para liberar objetos, mas foi negada.

Semana de provas

Atenção todos os alunos do GCP para um aviso de extrema importância,na segunda-feira (06) começará a semana de provas referente ao 4º bimestre do ano letivo de 2010,então preparem-se e estudem muito o blog do GCP deseja sucesso e boas provas.Será divulgado em breve o calendário de provas aqui,mas no colégio já fio repassado para todos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

90% saem do ensino médio sem aprender o esperado em matemática

Percentual dos alunos que aprendem o necessário fica entre 10% e 13% desde 1999 e foi de 11% em 2009



De cada 100 alunos matriculados no último ano do ensino médio no Brasil, apenas 11 aprendem o que era esperado para essa fase. A pior situação é a do Maranhão, onde apenas 4,3% atingiram a nota mínima esperada. Já o melhor índice é o do Rio Grande do Sul, mesmo assim com apenas 19,4% do total de estudantes – somadas as redes pública e privada – com conhecimento compatível a concluintes do antigo colegial.
Veja tabela completa:
O dado foi apresentado no relatório “De olho nas Metas”, feito anualmente pela Organização Não-Governamental Todos Pela Educação. O grupo acompanha cinco metas que tratam de acesso, alfabetização até os 8 anos de idade, aprendizado adequado à série, conclusão na idade correta e do financiamento e gestão da educação em todo o País. A terceira sugere que “até 2022, 70% ou mais dos alunos terão aprendido o que é adequado para a sua série”. Se a evolução atual for mantida, o Brasil só vai atingi-la em 2050.
Nenhuma série está perto de atingir o padrão estabelecido levando em conta o que o Ministério da Educação estabelece como básico para cada etapa, mas no 5º e no 9º ano do ensino fundamental houve melhora em comparação ao primeiro dado do Sistema de Educação Básica (Saeb), que é de 1999. Mesmo no ensino médio, quando se trata de língua portuguesa, atualmente 28,9% atingem o desejado para a etapa, enquanto eram 27,6% há 10 anos, mas em matemática eram 11,9%, e hoje são 11%. “Isso significa que 89% das nossas crianças estão concluindo a educação básica sem aprender o mínimo", explica Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação.
O sociólogo e pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), Simon Schwartzman, acredita que o dado de matemática é mais revelador do trabalho da escola do que o de língua portuguesa. Segundo ele, o português está associado à educação familiar. “Se a família fala um pouco melhor, a criança aprende. Matemática depende da escola, o que significa que ela não está ensinando”, diz.

Evolução da Educação

Porcentagem dos que aprenderam o mínimo desejado para a série
 
 MEC/Todos pela Educação

A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, admite o atraso no ensino médio e explica a avaliação pela herança histórica. “Não são só 10 anos que se perderam, são 500 anos perdidos. Muitas gerações foram desperdiçadas. O que fazemos hoje para tentar recuperar é o Prouni e a Educação de Jovens e Adultos”, afirma.
Menor investimento por aluno
Também é no ensino médio que está um dos menores investimentos do governo por aluno. Em geral, o Brasil parece caminhar para alcançar a meta número 5 da ONG: “até 2010 o investimento público em educação básica deverá ser de 5% ou mais do PIB”. Mas o investimento maior ainda é em educação superior (R$ 15,4 mil por ano por aluno), depois no ensino fundamental (R$ 3,2 mil) e só então no médio, com exatos R$ 2.317. O único aluno que recebeu investimento um pouco menor é o do ensino infantil, que custou R$ 60 a menos, em 2009, segundo dados do MEC compilados no relatório.
Entre as outras metas, o Brasil chegou perto da número um, que previa 92,7% das pessoas de 4 a 17 anos na escola em 2009 – o índice bateu em 91,9%. A taxa prevista pela ONG é necessária para que até 2022 se chegue a 98% dos alunos em sala de aula. "Não podemos cair na cilada de achar que este número é a universalização. Ainda temos 3,7 milhões fora da escola, algo igual a população do Uruguai", diz a diretora da ONG.
Os pobres continuam pior
O mais perverso é que, destes que estão fora da escola, 85% são da classe mais pobre. "A educação não está fazendo seu papel de criar mobilidade social", acrescenta Priscila.
Algo parecido ocorre em relação à meta número 4, que nos dados gerais está bem atendida, mas tem uma diferença entre resultados de diferentes classes sociais brutal. No objetivo “até 2022, 95% ou mais dos jovens brasileiros de 16 anos deverão ter completado o ensino fundamental e 90% ou mais dos jovens brasileiros de 19 anos deverão ter completado o ensino médio” o país conseguiu ficar dentro do “intervalo de confiança” – uma espécie de margem de erro – do esperado para 2009. Se formaram no ensino fundamental 63,4% dos adolescentes de até 16 anos (enquanto a meta era 64,5%) e 50,2% das pessoas com 19 anos no ensino médio (mais que a meta de 46,5%).
“É a meta que está melhor no geral. A má notícia é que na comparação entre quem tem menor e maior renda a diferença é de 59,5 pontos percentuais no ensino fundamental (96,8% atingem as metas entre os mais ricos e 37,3% entre os mais pobres) e 76,4 pontos no médio (93,6% contra 17,2%)", diz o presidente executivo do Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos.
A ONG propõe ainda “que toda criança de 8 anos esteja alfabetizada”, mas ainda não há diagnósticos que possam verificar em que ponto o País está neste quesito. Para avaliar os alunos, no início do ano letivo de 2011, o Todos pela Educação em parceria com o Ibope e apoio do próprio MEC vai aplicar uma prova para alunos do quarto ano (terceira série antiga) e aos repetentes do terceiro ano (segunda série) que mensure quantos estavam alfabetizados no final deste ano.
Ao final da apresentação do relatório, a Todos pela Educação lançou cinco bandeiras para que as metas sejam atingidas. Veja abaixo:
As cinco metas defendidas pela "Todos pela Educação":
1 - Até 2022, 98% ou mais das crianças e jovens de 4 a 17 anos deverão estar matriculados e frequentando a escola
2 - Até 2010, 80% ou mais, e até 2022, 100% das crianças deverão apresentar as habilidades básicas de leitura e escrita até o final da 2ª série/3º ano do Ensino Fundamental
3 - Até 2022, 70% ou mais dos alunos terão aprendido o que é adequado para a sua série.
4 - Até 2022, 95% ou mais dos jovens brasileiros de 16 anos deverão ter completado o Ensino Fundamental e 90% ou mais dos jovens brasileiros de 19 anos deverão ter completado o Ensino Médio
5 - Até 2010, mantendo-se até 2022, o investimento público em Educação Básica deverá ser de 5% ou mais do PIB

As cinco bandeiras levantadas pelo movimento:
1 - Adoção de currículo nas escolas
2 - Valorização do professor
3 - Responsabilização dos gestores escolares
4 - Acompanhamento melhor das avaliações
5 - Melhores condições estruturais