O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é questionado pela justiça e o Ministério da Educação diz que os problemas são pontuais e podem ser resolvidos com aplicação de nova prova com mesmo grau de dificuldade. Veja quais foram os problemas:

Foto: Ivan Cruz/AE
Histórico de internet mostra que pai de aluno pesquisou tema da redação antes da prova
Redação
Uma professora que aplicou a prova em Remanso, na Bahia, abriu um caderno de questões destinado a cegos duas horas antes do início das provas. Ela viu o tema da redação, Trabalho e Escravidão, e vazou a informação para o marido que fez uma pesquisa na internet para o filho. O estudante também pediu ajuda a professores.
Uma professora que aplicou a prova em Remanso, na Bahia, abriu um caderno de questões destinado a cegos duas horas antes do início das provas. Ela viu o tema da redação, Trabalho e Escravidão, e vazou a informação para o marido que fez uma pesquisa na internet para o filho. O estudante também pediu ajuda a professores.
Questão errada
Uma pergunta incluía trecho do livro “1808” de Laurentino Gomes com erro de data (afirmava que a abertura dos portos no Brasil ocorreu em 1810). Segundo o MEC, a confusão não impedia que o candidato chegasse à resposta correta.
Uma pergunta incluía trecho do livro “1808” de Laurentino Gomes com erro de data (afirmava que a abertura dos portos no Brasil ocorreu em 1810). Segundo o MEC, a confusão não impedia que o candidato chegasse à resposta correta.
Mensagem por celular
Um repórter do Jornal do Comércio que fez o exame enviou uma mensagem com o tema da redação pelo celular ao ir ao banheiro, meia hora após o início do teste. Candidatos confirmam que era possível colar. e o MEC eliminou três candidatos acusados de escrever no twitter durante a prova.
Um repórter do Jornal do Comércio que fez o exame enviou uma mensagem com o tema da redação pelo celular ao ir ao banheiro, meia hora após o início do teste. Candidatos confirmam que era possível colar. e o MEC eliminou três candidatos acusados de escrever no twitter durante a prova.
Impressão
Um lote de 33 mil provas foi impresso com erro de ordenação. Segundo a gráfica, foram distribuídas 21 mil destas para candidatos no sábado. A maioria teria percebido e recebido um caderno substituto, mas calcula-se que 2 mil provas tenham sido preenchidas com erro.
Um lote de 33 mil provas foi impresso com erro de ordenação. Segundo a gráfica, foram distribuídas 21 mil destas para candidatos no sábado. A maioria teria percebido e recebido um caderno substituto, mas calcula-se que 2 mil provas tenham sido preenchidas com erro.
Gabarito invertido
No primeiro dia de prova as primeiras questões eram de Ciências Humanas e as últimas de Ciências da Natureza, mas o gabarito invertia a ordem. Os fiscais pediram para preencher a resposta conforme o número da questão, mas algumas pessoas dizem ter feito o contrário. O MEC disse que fará site para que prejudicados informem como preencheram, mas suspensão do exame pela Justiça adiou medida.
No primeiro dia de prova as primeiras questões eram de Ciências Humanas e as últimas de Ciências da Natureza, mas o gabarito invertia a ordem. Os fiscais pediram para preencher a resposta conforme o número da questão, mas algumas pessoas dizem ter feito o contrário. O MEC disse que fará site para que prejudicados informem como preencheram, mas suspensão do exame pela Justiça adiou medida.
Distância
O local da prova foi agendado por ordem alfabética e em muitos casos ficava bastante longe do endereço do candidato. Alguns atrasados e ausentes culparam a distância que em alguns casos era de até 30 quilômetros.
O local da prova foi agendado por ordem alfabética e em muitos casos ficava bastante longe do endereço do candidato. Alguns atrasados e ausentes culparam a distância que em alguns casos era de até 30 quilômetros.

Foto: GUILHERME LARA CAMPOS/Fotoarena
Apesar da proibição, bancas na entrada da Uni 9 em São Paulo vendem lápis e borracha.
Restrição
O Edital permitiu apenas uso de caneta preta com tubo transparente e houve reclamações de estudantes que consideravam relógio e lápis essencial. O Ministério Público Federal do Espírito Santo pediu liminar para liberar objetos, mas foi negada.
O Edital permitiu apenas uso de caneta preta com tubo transparente e houve reclamações de estudantes que consideravam relógio e lápis essencial. O Ministério Público Federal do Espírito Santo pediu liminar para liberar objetos, mas foi negada.
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